O setor farmacêutico é um dos que mais inova. Fabricantes e pesquisadores estão sempre em busca de novidades de medicamentos e produtos que possam melhorar ou facilitar tratamentos ou até mesmo curar doenças. Como lembra o farmacêutico Henry Suzuki, embora a farmácia seja uma ciência milenar, é hoje um dos ramos onde ocorre o maior volume de inovações para o mercado.
“Quando a gente fala de tratamento de câncer por exemplo. Hoje com a evolução das ciências farmacêuticas e médicas nós temos tratamento inovadores. Anticorpos monoclonais que eram desconhecidos até praticamente o final do milênio passado hoje são uma realidade. Formulações nanoparticuladas, inclusive, com grande destaque de pesquisa e produtos aqui no Brasil”, disse Henry.
Para quem aposta em pesquisa ou inova neste setor é preciso ficar atento. O mercado competitivo exige cautela em relação à propriedade intelectual.
“Não basta inventar. Inventar é um passo. Pra você inovar você tem que levar aquela invenção para o mercado. E esse é o grande desafio que nós temos. Propriedade Intelectual é muito importante. Caso contrário você pode investir em toda parte de maior risco, que é a base na inovação, depois vem uma empresa americana e chinesa te copiando. Então proteção intelectual: patentes, marcas, desenhos industriais, segredos industriais e tantas outras formas são mecanismos importantes neste contexto”, completou.
Henry Suzuki foi palestrante sobre Inovação e Propriedade Intelectual em evento promovido pela Academia Brasileira de Ciências Farmacêuticas em Roraima. O encontro teve o apoio dos Conselhos Regional e Federal de Farmácia e contou com homenagens a oito personalidades que se destacaram com inovações no Estado.