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Representantes do Conselho Federal de Farmácia (CFF) fizeram uma visita ao Ministério da Educação (MEC), nesta terça-feira, dia 02 de março, para tratar da qualidade da formação profissional do farmacêutico no ensino de graduação e de pós-graduações em Farmácia. Eles foram recebidos pelo ministro da educação, professor Milton Ribeiro, juntamente com seu secretário adjunto e o diretor da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) - responsável pela formulação de políticas para a regulação e a supervisão de Instituições de Educação Superior (IES).

O encontro foi viabilizado pelo conselheiro pelo Espírito Santo, Gedayas Medeiros, com apoio do ex-senador Magno Malta (PL/ES) e assessoramento do senador Jorginho Mello (PL/SC). O conselheiro iniciou a reunião agradecendo pela receptividade. Ele disse que o ministro ouviu atentamente às reivindicações, reconheceu a preocupação do CFF e fez cobranças aos assessores presentes.

“O ministro afirmou que as diretrizes curriculares para a formação em Farmácia não foram aprovadas em sua gestão, mas reconheceu que há problemas na formação. Ele manifestou apoio ao exame de proficiência, que tem sido discutido já há algum tempo pelo Conselho Federal de Farmácia, como alternativa para filtrar os profissionais que chegam ao mercado de trabalho”.

O secretário-geral do CFF, Erlandson Uchôa, que representou a Diretoria do CFF na reunião, reforçou ao ministro que o curso de Farmácia, por suas características de formação, tem como foco central o ser humano. Por isso, Erlandson argumentou que o CFF considera inviável o desenvolvimento da graduação não só em Farmácia, mas em todas as profissões da área da saúde, na modalidade EaD.

“O ensino em Saúde se faz com prática e esta não se realiza à distância. O conselho tem sido incansável, por meio da Comissão de Ensino Farmacêutico (Comensino) e da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica (CAEF), na defesa do ensino presencial como pré-requisito para a qualidade da formação farmacêutica”.

Também participaram da reunião o presidente da Comensino, Willian Peres, conselheiro federal de Farmácia suplente pelo estado do Rio Grande do Sul, e o membro da comissão, Jairo Sotero, que também é suplente, mas pelo estado do Rio Grande do Norte. Ambos reforçaram que o ensino a distância não prepara um profissional capaz de promover, proteger e recuperar a saúde, bem maior da sociedade.

“Eu destaco a atenção de que o ministro teve sobre os posicionamentos colocados, quanto à necessidade de o curso de Farmácia ter atividades práticas presenciais, especialmente aquelas que envolvem o cuidado direto ao paciente, as análises clínicas e o estudo e manipulação de fármacos. Ressaltamos a importância de que seja cumprido o que está previsto nas diretrizes curriculares aprovadas pelo MEC, a partir de documento pactuado com o conselho”.