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Somente nas farmácias foram feitos cerca de 12 milhões de testes de Covid-19 desde o início da pandemia. Eles também estão em cerca de 10 mil laboratórios clínicos.

 

É possível que um dos exames que você realizou no último ano tenha sido feito por um farmacêutico, e foi ele o responsável pela fabricação daquele medicamento que amenizou a dor do filho doente e da vacina que foi primordial neste momento. Pode ser que um farmacêutico tenha, inclusive, aplicado uma das doses da vacina contra a Covid-19.

“Isso porque os farmacêuticos estão presentes em todo o ciclo da saúde, da prevenção das doenças até o fim do tratamento. São dez grandes áreas de atuação e mais de 130 especialidades. Todas objetivando a qualidade de vida e o bem-estar”, disse a presidente do CRF/RR, Bianca Crispim.

Farmacêuticos estão na linha de frente das pesquisas das vacinas e de outros medicamentos e produtos para o suporte no atendimento aos pacientes. Ele é o único que participa de todas as etapas da cadeia dos medicamentos, e algumas delas somente podem ocorrer sob a supervisão técnica.

A responsabilidade técnica pela produção das vacinas e de outros medicamentos é função privativa do farmacêutico. Ele é o profissional encarregado de supervisionar, inspecionar e acompanhar todas as etapas de fabricação de medicamentos, monitorando o cumprimento das boas práticas de fabricação para identificar e eliminar fatores que possam afetar a qualidade dos produtos, com o propósito de garantir a documentação adequada e os registros dos sistemas da qualidade.

Sem a participação do farmacêutico, a fabricação das vacinas contra a Covid-19 e outras doenças não poderia ocorrer. Ele é fundamental para que os imunizantes cheguem aos brasileiros com as especificações mínimas necessárias para garantir a segurança e a eficácia.

Para o conselheiro federal de farmácia por Roraima, Adônis Mota, toda a responsabilidade desses profissionais deve ser apoiada com condições de trabalho adequadas.

“É um direito básico dos farmacêuticos a garantia do trabalho saudável, que não gere adoecimento ou estresse, já que as atividades interferem diretamente na saúde da população”, ressaltou Motta.

Motta também defende o apoio do legislativo às causas da Farmácia juntamente com outros conselheiros do Brasil. Para ele, ajudar a divulgar o trabalho e a importância do profissional à saúde, apoiar os projetos de lei que podem garantir remuneração justa, jornada e condições de trabalho compatíveis, respeito à autoridade técnica, são essenciais, o que reflete diretamente na qualidade de atendimento da sociedade.

Para mais informações acesse http://valorizeofarmaceutico.cff.org.b