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Eficácia da Prep na prevenção ao HIV é comprovada por estudo internacional

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A profilaxia pré-exposição (PrEP) tem sido uma estratégia eficiente para prevenir o HIV no Brasil e em outros países da América Latina. Foi o que comprovou um estudo recente publicado na revista The Lancet HIV. A pesquisa revelou bons índices de adesão ao tratamento e acompanhamento terapêutico, mostrando que a PrEP é uma ferramenta essencial na luta contra o vírus, especialmente entre grupos mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres trans.

O estudo acompanhou, entre 2018 e 2021, o total de 9.509 pessoas no Brasil, no México e no Peru, sendo 3.928 brasileiros. E os resultados foram promissores: a adesão ao tratamento foi satisfatória e a incidência do HIV diminuiu entre os participantes que mantiveram o uso do medicamento.

Os voluntários eram na maioria de homens gays, bissexuais e HSH (94,3%), enquanto 5,7% eram travestis e mulheres trans. No entanto, o estudo apontou que a adesão foi menor entre jovens e populações mais vulneráveis, que enfrentam mais barreiras para manter o acompanhamento. Nesses grupos, a incidência do HIV foi maior, reforçando a necessidade de estratégias mais acessíveis e personalizadas.

Apesar da eficácia da PrEP, os pesquisadores destacam que fatores sociais e estruturais também precisam ser considerados para ampliar o impacto da prevenção. O acesso à saúde, à informação e às políticas públicas inclusivas são fundamentais para garantir que todos possam se beneficiar da PrEP.

O estudo foi realizado pelo Grupo de Estudos ImPrEP e contou com a colaboração de instituições renomadas, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Ministério da Saúde do Brasil e a Universidade Peruana Cayetano Heredia. A pesquisa busca fortalecer as políticas de prevenção na América Latina e expandir o acesso à PrEP.

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Todo ano, nos meses de março e abril, acontece a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. É neste período que o imunizante, produzido pelo Instituto Butantan, é distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a proteção da população antes do início do inverno. Afinal, é nos meses mais frios que ocorre a maior circulação do vírus influenza e de outras doenças respiratórias, que só em 2024 causaram quase 80 mil hospitalizações. Para quem deixou de se vacinar na última campanha e acabou se vacinando só recentemente, pode surgir a dúvida: preciso tomar o imunizante de novo na campanha de 2025?
 
A resposta é sim. Tanto quem tomou a vacina normalmente na campanha de 2024, como quem não tomou ou atrasou a dose, deve receber o novo imunizante em 2025. Embora alguns postos de saúde tenham doses sobrando do ano anterior, é necessário tomar também a vacina atualizada que estará disponível nos próximos meses – especialmente se você faz parte dos grupos de risco.
 
A atualização é importante porque o vírus influenza se modifica frequentemente para conseguir “driblar” o sistema imune do hospedeiro e sobreviver por mais tempo. A vacina da campanha de 2025 será composta pelas cepas de influenza A/Victoria (H1N1), A/Croácia (H3N2) e B/Áustria (linhagem Victoria), de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A formulação é reavaliada semestralmente (em fevereiro no Hemisfério Norte e em setembro no Hemisfério Sul) para tentar garantir que os vírus incluídos na vacina correspondam aos vírus em circulação, que têm maior probabilidade de causar epidemias futuras.
 
Em 2024, somente 54,6% do público-alvo das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil compareceu ao posto para receber sua dose, segundo o Ministério da Saúde. Na região Norte, a cobertura ficou ainda mais baixa, atingindo 40%. A taxa recomendada é de pelo menos 90% para controlar a disseminação da influenza e prevenir internações e óbitos.
 
No inverno do ano passado, entre julho e agosto, a incidência de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) se concentrou entre os idosos e os menores de 2 anos de idade, de acordo com o Boletim InfoGripe. O vírus influenza foi um dos principais responsáveis pelos óbitos. Ao todo, em 2024, foram notificados 5.325 óbitos com positividade para vírus respiratórios, sendo 30% de influenza.
 
Segurança comprovada
 
José Moreira reforça que a vacina contra influenza do Butantan é segura e possui um perfil de benefício-risco altamente favorável em todos os grupos etários e populações especiais. Além disso, é validado internacionalmente, integrando a Lista de Imunizantes Pré-Qualificados da OMS desde 2021. “Nós temos comprovação de que a vacina é segura na população mais vulnerável, por ser uma vacina de vírus inativado, com poucas reações adversas”, afirma. As principais reações são dor, vermelhidão e endurecimento no local da aplicação, que se resolvem em poucos dias.
 
Os resultados de segurança das vacinas de influenza são sólidos e já foram demonstrados mundialmente. Uma revisão sistemática publicada este ano na European Respiratory Review analisou dados dos últimos 20 anos de quase 200 mil pacientes, e mostrou que a vacinação é eficaz na redução de infecções e complicações relacionadas à influenza em crianças menores de 5 anos, indivíduos entre 5 e 65 anos, e idosos com mais de 65. A análise incluiu um total de 119 artigos de 39 países.
 
Vacine-se no tempo certo
 
A campanha de vacinação é planejada para que todas as 80 milhões de pessoas do público-alvo estejam imunizadas antes da chegada do inverno. Em média, cada indivíduo leva duas semanas após a aplicação da dose para atingir uma produção suficiente de anticorpos neutralizantes.
 
A principal complicação da gripe é a pneumonia, responsável pela maioria das internações, de acordo com o Ministério da Saúde. Outros problemas comuns são sinusite, otite, desidratação e piora das doenças crônicas. Manter a vacinação em dia é a única forma de evitar que uma eventual infecção evolua para um quadro mais grave.
 

Não perca essa oportunidade! Quem se matricular agora terá até 31 de maio para concluir a etapa on-line

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O Conselho Federal de Farmácia (CFF) informa que se encerram no dia 28 de fevereiro de 2025, as matrículas para a etapa on-line do curso Serviço de Vacinação por Farmacêuticos, na modalidade habilitação como Responsável Técnico em serviços de vacinação (Teórico-Prático). Após essa data, apenas os alunos matriculados terão acesso ao curso. Lembramos que o curso é totalmente gratuito e está disponível na plataforma edufarma.cff.org.br para farmacêuticos com registro ativo no Conselho Regional de Farmácia da jurisdição do interessado.

Farmacêuticos matriculados terão até 31 de maio de 2025 para completar a carga horária de 80 horas do curso e realizar a prova de conhecimentos. Os aprovados, ou seja, aqueles que obtiverem pontuação mínima exigida, de 60%, terão oportunidade de se matricularem na prática, a medida que as turmas forem abertas, conforme informado no manual do curso. Quanto mais rápido os profissionais de uma região forem aprovados na etapa on-line, mais rápido o módulo prático será ofertado naquele polo.

Para estudantes - O curso Serviço de Vacinação por Farmacêuticos na modalidade exclusivamente teórica (Teórico), com carga horária de 60h - continuará disponível na mesma plataforma para ser concluído até 31 de maio de 2025. Este curso é apenas de atualização e se destina a estudantes de Farmácia e farmacêuticos já habilitados como RTs em serviços de vacinação. 

A coordenadora do curso, Josélia Frade, explica que a oferta dos cursos será interrompida para que o conteúdo possa ser atualizado e para permitir que sejam feitas adequações na plataforma de educação virtual do CFF. 

O presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João, destaca que o curso é uma oportunidade para os farmacêuticos de todo o país. “Fazendo a etapa on-line e conquistando a pontuação mínima exigida na prova, os colegas fazem a etapa presencial e já saem com certificado para habilitação imediata como RT em serviços de vacinação. Sem dúvida, um diferencial no currículo de qualquer profissional.”